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Para concretizar sua Visão de ser um sinal histórico do reino de Deus, a Igreja Batista do Caminho possui uma Missão. Enquanto a Visão descreve o status futuro, a Missão descreve a atividade permanente da comunidade. Isto é, o que a Igreja Batista do Caminho precisa fazer para se tornar um sinal histórico do reino de Deus? A resposta a esta pergunta define a Missão Igreja Batista do Caminho.
A missão deixada pelo Senhor Jesus aos primeiros discípulos deve ser o referencial para a missão da Igreja (Marcos 16:15; Lucas 24: 46,47; Atos 1:8). Dos registros da chamada Grande Comissão (Mateus 28:18-20) podemos deduzir alguns princípios fundamentais:
Em primeiro lugar, que a abrangência da missão da Igreja é ilimitada. O texto de Mateus fala a respeito de toda autoridade, toda a divindade, todas as nações, todas as ordens do novo Rei, todos os dias. A abrangência deste comissionamento indica que a missão da Igreja extrapola a conversão do indivíduo, sendo, na verdade, um projeto global de redenção.
Em segundo lugar, deduzimos que o conteúdo da proclamação da Igreja envolve “todas as coisas que Jesus ordenou”, e isto abrange muito mais do que “o plano da salvação individual”. O evangelho todo, ou “todo o conselho de Deus” (Atos 20:27), inclui a totalidade do propósito de Deus para a sua criação.
Finalmente, e em terceiro lugar, deduzimos que o comissionamento da Igreja está alicerçado no fato de que toda a autoridade está de volta nas mãos do Senhor Jesus. A Igreja é responsável por proclamar que o Universo tem um novo soberano, que o tempo da rebeldia cessou e que o reino de Deus foi inaugurado. Esta, na verdade, é a boa nova: haverá uma “consumação dos séculos”, um fim bom para a criação, a instalação do reino eterno de Deus, e dele farão parte todos aqueles que a partir de agora se submeterem ao novo Rei, todos aqueles que se “arrependerem, e forem redimidos de seus pecados” (Marcos 1: 14,15).
O fim último da missão da Igreja não é a conversão em massa de pecadores, mas a instalação definitiva do reino de Deus: “Santificado seja o teu nome, venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na Terra como no céu” (Mateus 6: 9,10). Cremos que “não devemos separar a salvação do reino de Deus. Na Bíblia, estes dois são virtualmente sinônimos, modelos alternativos que descrevem a mesma obra de Deus. Quando Jesus disse aos seus discípulos: ‘quão difícil é entrar no reino de Deus’, parece ter sido natural que eles respondessem com a pergunta: Então, quem pode ser salvo?’ (Marcos 10:24-26). É evidente que, para eles, entrar no reino de Deus era o mesmo que ser salvo” [John Stott].
Em síntese, Deus não está apenas resgatando pessoas, está resgatando o Universo e restaurando a plena ordem e harmonia cósmica sob os pés do Senhor Jesus (Efésios 1:10,22,23). À luz desta compreensão, devemos concordar com a declaração do Congresso Mundial de Evangelização, em Lausanne, Suíça, 1974: a missão da Igreja é levar o evangelho todo para o homem todo, para todos os homens, promovendo a manifestação histórica do reino de Deus como um sinal do que serão o novo céu e a nova terra. Isto define a ação integral da Igreja, que deve estar no mundo como o Senhor Jesus no mundo esteve: “Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós” (João 20:21).